sábado, 30 de maio de 2009

quando a mente fala

Por um momento achei que seria difícil, na verdade achei que seria impossível continuar ouvindo, falando, sentindo tudo que momentaneamente desejava excluir de minha miserável rotina. Mas na verdade não, é apenas um obstáculo, apenas um, eu tão distraída só olhava para ele sem perceber que no meu caminho virão outros bem maiores e não posso parar para chorar algo que já se foi. Sei que possuo recordações boas, mas há também as péssimas e não posso simplesmente ignora-las e fingir que não amadureci, sim, me envergonho da minha ignorância muitas vezes, do meu habito de achar que hoje é o último dia então que, desculpe a expressão, se foda o resto. Não, definitivamente, não! Quero sentir a sensação de consciência limpa quando colocar minha cabeça no travesseiro, quero falar e ser ouvido, quero que minha inteligência coloque rédeas firmes em meu coração, quero simplesmente não ser considerada igual a você, uma pessoa fraca.

sábado, 23 de maio de 2009

E no final das contas eu ainda tenho muito que viver e o que está acontecendo e já aconteceu será apenas lembrado quando sentar ao lado certas pessoas perguntaram sobre a minha adolescência e falarei que sinto saudades, citarei nomes unidos com ótimas risadas e talvez fique constrangida, cantarei as músicas que 'marcaram época' e até me chamarei de idiota e burra, mas vendo em geral lembrarei os ótimos momentos e das baixas notas, das lágrimas caídas por besteiras e as intrigas por egoísmo, de fatos importantes na histórias e conversas confidenciais, lembrarei de hoje, de ontem, de você e até do sua mania mais estranha, porém acho creio que ninguém queria ouvir sobre isto.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Rascunhos esquecidos


Por que as melhores frases vem quando não há nenhum papel por perto e nenhum computador ligado? E se há, por que quando redigidas não são tão perfeitas quanto as que silenciosamente formaram-se em minha mente? Ah, se você soubesse quantas frases já fiz em que tu eras citado, mesmo que indiretamente, tão indiretamente que se ouvisse falar não saberias que eram dedicados a você aqueles pequenos poemas de sei lá qual categoria colocar, talvez não precisasse ser colocado categorias, apenas uma pasta de 'rascunhos esquecidos', como estes e aqueles que acho em algumas páginas de um caderno velho, e que quando relidas encontro vários erros, não tantos de ortografia, mas sim de invenções. Sim, invenções. Invento que algum dia éramos românticos e que trocávamos olhares que traduziam palavras, sentimentos, como filmes que desejaria assistir contigo, porém isso nunca aconteceu mas prefiro guardas esses meus rascunhos e quando a memória te apagar irei reler aqueles projetos de poemas e sei lá o que pode acontecer.